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Como fazer o seu e-commerce crescer?

Atualmente, toda empresa ou marca que queira seguir a diretriz básica de estar onde seu público está, aparecendo para as pessoas certas na hora certa, precisa de meios para fazer seu e-commerce crescer.

De fato, o comércio eletrônico tornou-se tão importante nas últimas décadas, que hoje, muitas vezes, ele acaba assumindo o protagonismo das vendas de uma marca. 

Por isso, várias empresas já não têm loja física, mas apenas a loja virtual.

Existem algumas diferenças de modalidade nessa área, como entre loja virtual própria, marketplaces varejistas ou nichados, etc. Elas ficarão mais claras adiante.

O importante é ter em mente, desde já, que mesmo as menores empresas ou aquelas lojas que já contam com espaço físico, precisam começar a marcar presença cada vez maior na esfera digital.

Pouca gente sabe, mas o Google LLC também faz pesquisas e levantamentos na área de business digital. Segundo dados de uma pesquisa recente, nos últimos anos, o segmento do e-commerce tem crescido mais de 15{37828f1ff735b0094b538d67ee7b4880e10b43cdfc7b8dfdd0f990fc8cff9e44} ao ano.

No próximo período isso vai representar uma movimentação financeira de mais de R$105 bilhões, passando por áreas que vão desde agricultura e setor primário, até venda de varejo e soluções populares como telecomunicação e viagens a passeio.

Segundo a própria Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), essa cifra pode chegar a representar um crescimento de quase 20{37828f1ff735b0094b538d67ee7b4880e10b43cdfc7b8dfdd0f990fc8cff9e44} em relação ao ano anterior.

Portanto, estamos falando de um crescimento sólido e de tendência, e não apenas de uma sazonalidade como podem pensar alguns.

Embora no começo dos anos 2000 muita gente tivesse receio de comprar pela internet, essa realidade mudou bastante nos últimos anos, pois a segurança cresceu nessa área. Inclusive, hoje alguns consideram mais seguro comprar on-line do que sair de casa.

Vários fatores apontam nessa direção, e não apenas as vantagens que os compradores têm encontrado. Prova disso é o fato de que na venda digital, uma empresa pode começar seus negócios em poucos dias, sem grandes investimentos.

Ainda assim, a internet também tem suas regras próprias, tal como todo negócio sempre teve. Por isso, mesmo algumas empresas acabam entrando nesse universo e desistindo, talvez por não terem tomado as melhores decisões na hora certa.

Então se você quer compreender melhor como fazer para o seu e-commerce crescer de modo escalável, sustentável e seguro, siga conosco até o fim da leitura.

Por dentro dos diferentes tipos de e-commerce

Antes de tudo, é preciso que você tenha um modelo de negócio bem desenhado. 

Obviamente, nenhuma estratégia pode ser bem executada ao sair do papel se antes ela não tiver passado pelo papel, concorda?

Assim, é preciso considerar que uma fábrica de etiquetas comum pode se inserir em vários formatos ou modalidades possíveis de e-commerce. Saber em qual seu negócio se enquadra é essencial.

Não se trata, portanto, de falar sobre o seu segmento ou nicho, ou mesmo sobre os tipos de produto que você vende. Trata-se do formato do negócio, que é algo primário, sem o que seria impossível fazer com que seu comércio digital crescesse.

Hoje os formatos mais conhecidos são os seguintes:

  • Business to Consumer (B2C);
  • Consumer to Business (C2B);
  • Business to Business (B2B);
  • Consumer to Consumer (C2C).

Na prática, os formatos tratam, respectivamente, da relação entre empresa e consumidor, consumidor e empresa, empresa e empresa, e consumidor e consumidor.

Ou seja, uma transação comercial mediada pelo e-commerce pode ter qualquer uma dessas naturezas. É verdade que existem outras modalidades, como B2A (Business to Administration) e C2G (Citizen to Government), mas elas não são essenciais.

Entre as quatro principais, as mais recorrentes são B2C e B2B. No primeiro caso, uma empresa de sacolas de papel vende direto para o cliente final. 

No segundo, um fábrica de sacolas vende para outros lojistas ou distribuidores, que repassam para o cliente final.

Contudo, no universo crescente do e-commerce o C2B e o C2C também têm ganhado cada vez mais espaço, e precisam ser levados em conta por todo empresário.

No primeiro caso, a empresa compra de autônomos, como ao buscar uma solução de marketing que nem seu time nem outras agências resolvem. 

No último caso, temos as plataformas que conectam pessoas comuns, vendendo bens geralmente usados.

Fazer promoções é ou não coisa do passado?

Enquadrar-se com precisão no seu formato de negócio equivale, quando falamos sobre posicionamento no universo do e-commerce, a fundar sua marca (esforço de branding), criando a identidade visual e verbal de sua empresa.

Feito isso, é preciso começar a pensar na sua atuação no mercado, ou seja, no próprio marketing e publicidade. Ocorre, porém, que hoje tem duas frentes no mercado, a do outbound e a do inbound marketing.

Essa questão pode trazer muitas dúvidas. Por exemplo, uma empresa de papel de seda personalizado deve atuar com qual dessas frentes para garantir que seu e-commerce cresça e atinja o máximo possível de clientes?

A definição de inbound é uma prospecção de tipo passiva, na qual a marca gera e dissemina conteúdos de qualidade, esperando que seu público venha até ela e reconheça sua autoridade crescente.

Já o outbound trabalha com prospecção ativa, indo atrás de seu público por meio de promoções arrasadoras e técnicas de vendas. Isso se dá através de panfletos, rádio ou mesmo televisão.

Naturalmente, a mesma marca pode usar as duas estratégias. Assim, uma empresa de etiquetas adesivas personalizadas pode fazer uma campanha de inbound na internet e, ao mesmo tempo, uma de outbound em seu bairro e região mais próxima.

Ou mesmo na internet é possível fazer outbound, com ficará claro adiante. O importante é compreender que uma boa estratégia de e-commerce não pode se prender a pré-conceitos, mas precisa tirar o melhor de tudo que lhe apareça como acessível.

SEO: marketing de conteúdo e o e-commerce

Certamente, o branding, o marketing e a publicidade estão entre as principais razões que podem fazer um e-commerce ter sucesso ou fracassar. Afinal, são esses pilares que dão a força, personalidade e assertividade de uma marca.

Por isso, vale a pena aprofundarmos o que foi discutido acima. Alguns dizem que o inbound marketing faz parte do marketing de conteúdo, outros dizem que é o contrário.

Seja como for, em qualquer um dos casos, o que se tem é uma empresa como uma fábrica de camisa polo para uniforme investindo no seu crescimento no médio e no longo prazo.

Essas estratégias podem lançar mão de várias frentes, tais como:

  • Blog posts;
  • Vlogs;
  • E-books;
  • Webinários;
  • Podcasts;
  • Entre outros.

Em todos esses casos, a marca cria conteúdos que demonstram seu domínio sobre o assunto em que atua, criando com isso uma autoridade dentro daquele nicho de mercado. Obviamente, com o tempo, a autoridade gera mais vendas e resultados.

Aí é que entra o papel do SEO (Search Engine Optimization), que é a otimização de páginas de conteúdos para um melhor ranqueamento nos grandes motores de busca como Google, Bing e Yahoo.

Hoje uma fabricante de camisa social para uniforme de empresa dificilmente será encontrada e respeitada se não aparecer com destaque nesses buscadores.

Por meio da otimização, suas páginas podem aparecer com mais relevância na base do mérito, pois essas plataformas dão prioridade para os conteúdos originais e mais relevantes.

Então, você que pensa em um e-commerce precisará, certamente, de algo como um blog bem posicionado para obter o alcance e a autoridade, que são indispensáveis.

Como os anúncios e redes sociais podem ajudar?

Se já falamos em médio e longo prazo, não é possível falar em resultado no curto prazo sem falar em anúncios (link patrocinados) e redes sociais, as quais podem, inclusive, promover os conteúdos descritos acima, andando junto com eles.

Deste modo, os anúncios se tornaram na esfera digital o que antes o outbound marketing representava em termos de divulgação offline.

Uma empresa de etiqueta tag para roupas pode começar a aparecer com destaque em um buscador por meio da ativação de suas páginas no link patrocinado. Ali o usuário escolhe quanto quer investir, e quando e como seu site deverá aparecer.

Se a otimização pode demorar algum tempo para ranquear as melhores páginas, os links patrocinados permitem a um e-commerce ganhar o topo das páginas no mesmo dia em que o dono do site começa a investir.

Uma potencialidade semelhante se encontra nas redes sociais. Também elas podem ser utilizadas de modo orgânico e natural (mais ou menos como um SEO, guardadas as diferenças), ou por meio de impulsionamento e propaganda.

Neste último caso uma fabricante de tags personalizadas para roupas pode pagar para que suas postagens apareçam com destaque, diariamente, no feed de notícias de milhares de usuários.

Qualquer e-commerce, de qualquer uma das modalidades referidas acima, pode ganhar um alcance incrível no curto prazo por meio dessas medidas de anúncio e impulsionamento.

Com isso, vemos como o branding e a formação da marca, além da publicidade tradicional e do marketing de conteúdo, são fundamentais para o crescimento de um e-commerce.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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